sexta-feira, 4 de junho de 2010

Carência na adolescencia.



Quantas vezes nos adolescentes já nos sentimos só, ainda mais nessa fase de nossas vidas, onde mais precisamos aprender sobre nós mesmos, onde mais precisamos de conselhos.

Muitas das vezes nossos pais não nos entendem, outras eles não se importam com nós, outras vezes não querem saber o que se passa, e como muitas vezes nos maltratam.

E com tudo isso procuramos pessoas que nos fazem esquecer isso, e acabamos aprendendo com essas pessoas o que não aprendemos com os nossos pais. A violência nessa fase revolta-nos, pelo fato de sempre nos sentirmos sozinhos, muitas das vezes nos sentimos mais felizes fora de casa, e dentro de casa nos sentimos pessoas infelizes. Muitas das vezes por um amigo nos fazer sentirmos bem, acabamos contando coisas para eles sobre os nossos desenvolvimentos na adolescência, muitas vezes os amigos nos fazem sentirmos seguros para com eles desabafar qualquer coisa, até mesmo o que fizemos de errado, e eles nos aconselha, nos apóia, e nós muitas vezes acabamos saindo de coisas erradas. Será por que confiamos mais nesses amigos? Porque diferente de vocês pais, sabe o que é ser um adolescente, e sabe o que nós passamos, e com grupos de jovens, nós desabafamos, mais muitas das vezes fazemos loucuras, brincando com a morte, e fingimos que o mundo não é real.

2 comentários:

Umrae disse...

Às vezes acho que o problema dos pais é falta de memória. Eles já foram adolescentes, já passaram por tudo isso, mas parece que não lembram.
Os pais têm problemas e desafios muito maiores e em maior quantidade do que os filhos, isso é fato, mas eles também tem muito mais bagagem, experiência, aprendizado, preparo para lidar com eles. Então eles veem o "probleminha" do filho e acham que é insignificante perto do que eles encaram, e ficam irritados com ele por incomodá-los com uma coisa "tão pequena".
Eles esquecem que o filho ainda não viveu o suficiente para ter essa mesma capacidade de resolução de problemas, ou seja, o que para eles é algo irrisório, para o filho é muito sério e complicado.
Às vezes a gente precisa ter uma conversa séria para dar aquela "chacoalhada" neles. Mostrar que não, não estamos esperando que eles resolvam tudo para a gente. Mostrar que sim, entendemos que os desafios que eles enfrentam são mais difíceis, e que os nossos só tendem a aumentar ao longo da vida. Mas mostrar que o tamanho de um problema é relativo à nossa capacidade de resolvê-lo. Mostrar que, embora não possamos querer que eles resolvam as coisas para nós, precisamos e temos direito a que eles nos incentivem, nos consolem, nos aconselhem, nos digam que vamos conseguir e que vai ficar tudo bem.
Mesmo agora, já "independente", eu repito isso para mim mesma de vez em quando, para que, no dia em que eu tiver um filho, eu me lembre disso e saiba como ajudá-lo.

Bjos

PS: pensei que você fosse mais nova, não sei por que...

Cris Lima disse...

Bom post.

Parabéns.

BjO

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